quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Amor de Verdade por CrisBR

   Os primeiros contos que li foram do CrisBR e fiquei fascinado pelo texto... Depois desse começo, nunca mais parei de ler... Acompanho sempre...


   Amor de Verdade 1


    Olá! Meu nome é Carlos, tenho 17 anos, moreno claro, 1.74m, 68kg, cabelo preto. Minha história se iniciou em 2010, quando ainda tinha 16 anos. Estudava em um colégio particular desde que comecei maternal. Portanto, havia vários colegas de sala que estiveram comigo desde os 3 anos de idade.
    Esse era meu último ano na escola: o ano da formatura. Nunca fui do tipo popular, sempre fui tido como inteligente, as vezes tido como nerd, mas nunca me considerei cdf. Quando comecei o ensino médio passei a ser motivo de piada de vários colegas de turma por ser afeminado. Nunca me chateei de verdade com os comentários, pois sabia que os alunos que brincavam de certa forma gostavam de mim e só faziam piadinhas porque sabiam que eu não ficava irritado. As aulas seguiam normal, quando o professor de purtuguês dividiu dulas aleatoriamente para escreverem uma história em quadrinhos com temática livre. Para mim foi seria super fácil, já que a minha dupla seria Marcio, um colega com quem eu sempre me dei muito bem. Marcamos de nos encontrar na casa dele, por sem bem mais ampla que a minha, a tarde no mesmo dia, já que o trabalho ia demandar bastante tempo.
    Cheguei à casa dele no horário marcado e logo começamos a conversar sobre qual seria o tema da nossa revistinha. O papo ia rolando e direto eu percebia ele olhando no meu olho. Me sentia muito constrangido porque me intimidava demais. Depois de muito discutirmos, decidimos que nossa revistinha falaria sobre a formatura e começamos a direcionar mais as nossas ideias.
    Quando percebi que estava escurecendo, disse a Marcio que iria embora e ele disse que precisava me dizer uma coisa muito importante. Minha curiosidade não me permitiu ir embora e disse a ele que podia falar:
    - Espero que não se importe, mas eu preciso te dizer que eu também sou gay.
    Eu achei bastante petulância dele dizer a palavra 'também' já que eu não avia me assumido e sempre tentava me desvincular das piadinhas na sala. De qualquer forma eu prossegui:
    - Nao tem problema Marcio, isso não influencia em nada no nosso trabalho.
    - Mas eu não tô falando de trabalho. Você sabe que eu gosto muito de você né?
    Nem preciso dizer que estremeci. Nunca havia reparado em Marcio e ele nunca havia falado daquele jeito comigo. Afirmei positivamente com a cabeça e ele continuou:
    - Então - disse ele se aproximando de mim - eu quero ficar cada vez mais próximo de você, porque eu não sei ainda mais eu acho que te amo.
    Olhei profundamente em seus olhos sem acreditar no que ele tinha dito. pude ver seus olhos marejados e seu olhar cada vez mais baixo. Não sabia o que dizer. A única coisa que fiz foi ir embora. Sei que não foi a melhor atitude, mas não pensei em nada melhor.
    No outro dia cheguei à escola disposto a fingir que nada aconteceu. Cheguei na sala e vi Marcio de cabeça baixa, ele sequer me olhou. O professor de geografia começou a aula e, pela disposição dos lugares, pudia perceber que Marcio não prestava atenção em nada.
    No intervalo ele me procurou no pátio e disse:
    - Antes de tudo eu queria pedir desculpas por ontem. Eu acho que exagerei e disse coisas sem sentido. Me perdoa?
    - Claro, sem problemas. E a nossa revistinha?
    - Pois é, vai lá em casa hoje a tarde pra trabalhar nela?
    - Vou sim.
    O sinal bateu e eu fui pra sala pensando em como ele pode desmanchar meus sonhos dizendo que tudo era sem sentido. A aula acabou e fui pra casa correndo pra me arrumar e ir a casa dele novamente. Cheguei lá e ele estava sem camisa. Nossa! Nunca tinha visto aquele abdomen maravilhoso. Voltei ao normal e entrei. Ele se sentou na minha frente e disse:
    - Carlos eu não consigo mais segurar - as lágrimas escorriam dos teus olhos como cachoeira - eu te amo muito e quero que você fique comigo.



    
    Ele foi se aproximando cada vez mais e me beijou. Foi o beijo mais calmo e gostoso da minha vida (não tinha tido tantos até então). O beijo foi parando em selinhos e por fim Marcio me abraçou. Ele me disse que já faz bastante tempo que sente algo por mim, mas não sabia como me dizer. Eu não tinha palavras então apenas só o olhava. Percebendo meu constragimento o Marcio disse:
    - Agora que você sabe do meu amor eu quero te pedir uma coisa.
    - E o que é?
    - Quer namorar comigo?
    Eu nem tinha tido tempo para pensar no que tinha acontecido há alguns minutos. Só tive a ideia de concordar e me entregar aos beijos cada vez mais maravilhosos. Voltamos a trabalhar na revistinha, em meio a beijos um abraços.
    Em dado momento, Marcio foi à cozinha buscar algo pra gente comer. Quando ele retornou para a sala ele me beijou de um jeito veloz e safado que eu nunca tinha sentido. A mão dele foi descendo e chegou na minha bunda com muita velocidade. Por impulso parei o beijo imediatamente e disse a ele:
    - Eu tô adorando ficar aos beijos com vce, mas acho que não tô pronto ainda pra avançar entendeu?
    Imaginei que ele fosse ficar com bastante raiva, já que os boatos na escola dizia que ele já havia transado com várias na escola, imagina fora dela... Mas, me surpreendendo bastante, ele simplesmente disse que saberia esperar pelo meu momento. Me despedi dele com um beijo que me deixou sem ar.
    Cheguei em casa e, como estava sozinho, só fui capaz de me deitar e lembrar o quanto foi lindo ouvir aquela declaração de amor. Mas e a escola no outro dia?
    Dormi perfeitamente bem e cheguei na escola com um humor fantástico. Um amigo, João, percebeu a felicidade e comentou:
    - Tá feliz pra caramba hoje hein. Viu o passarinha verde?
    - Ainda não. Mas tô quase vendo. Depois te conto as novidades...
    João era o único na escola que sabia sobre toda minha vida e saberia de Marcio tambem. Quando cheguei na porta da sala ele estava me esperando. Marcio me deu o abraço mais gostoso da minha vida e nenhum de nós dois se preocupava com quem estava olhando. Mas também foi só um abraço. E que abraço.
    A aula ia passando e toda vez que eu o olhava ele piscava para mim. Durante um momento não me controlei e fiquei de pau duro. O sinal bateu e eu tive que esperar todos saírem para eu poder levantar. Marcio estranhou e foi ao meu encontro, já que estava sentado:
    Tá sentado aí porque?
    - Por sua causa Marcio. Fica piscando pra mim a aula inteira e não consegui me controlar.
    - Seu tarado - disse ele olhando o volume - e depois diz que não tá pronto ainda.
    Fiquei com a face queimando. Saimos da sala conversando amenidades e combinamos mais um encontro na sua casa com a desculpa de continuar a revistinha. Novamente, corri em casa´, tomei um banho e fui pra casa de Marcio.
    Bati campainha e quando a porta se abriu...



    Bati campainha e quando a porta se abriu e a mãe do Marcio me recebeu.
    Ela: Você deve sr o Carlos né? Meu nome é Fátima, sou a mãe do Marcio.
    Eu: Prazer dona Fátima.
    Fátima: Pode me chamar só de Fátima, entra. O Márcio tem falado muito de você. Ele já está descendo.
    Fiquei morrendo de vergonha imaginando se ela sabia de alguma coisa. Marcio desceu e me abraçou como ele havia feito na escola. Começamos a fazer a revistinha e percebi que a mãe dele não tirava os olhos da gente. Em dado momento Marcio disse baixinho:
    Marcio: Num tô aguentando mais. Tô doido pra te beijar, mas minha mãe só fica olhando. Vamos lá pro quarto?
    Eu: Mas num é perigoso ela entrar?
    Marcio: Ela nunca entra sem bater. Vamos?
    Decidi ir porque também tava doido pra beijá-lo. Nesse momento comcei a perceber o quanto gostava dele e quanto setia falta de seus beijos. Subimos as escadas e foi só entrar no quarto que ele já foi me agarrando. Foram incontáveis minutos de beijo. Em alguns momentos ele beijava minha nuca e me deixava cheio de tesão. Percebi que ele estava de pau duro e não consegui esconder que eu também estava. Paramos de nos beijar e nos deitamos lado a lado na cama. Ao olhar para a porta (que havia ficado entre aberta) Fátima nos observava.
    Marcio fingia não ver e não dizia nenhuma palavra.
    Eu simplismente não sabia o que dizer. Então ela disse:
    Fátima: Espero vocês dois na sala. Fiz um lanche pra vocês.
    Nunca imaginei viver aquela cena. Será que ela tinha visto os beijos e os carinhos que trocamos? Descemos ainda sem falar nenhuma palavra um com outro. Eu esperava uma posição do Marcio e ele simplesmente ignoraa a situação. Quando nos sentamos no sofá, Fátima chegou e se sentou no sofá da frente:
    Fátima: Ia fingir que não aconteceu nada, mas tenho que dizer que ví tudo que aconteceu lá em cima.
    Meu coração acelerou muito e...



    Meu coração acelerou muito e Fátima continou:
    Fátima: o Marcio já tinha falado que gostava de você e eu não tenho nada contra esse namoro de vocês. Só quro pedir para que tenham respeito comigo aqui e parem de trocar carícias quando eu estiver presente.
    Nós dois ficamos morrendo de vergonha, mas fiquei um pouco aliviado já que o nosso namoro não seria um problema para ela. Agora ainda faltava convencer os dois irmãos e o pai do Marcio.
    Depois de um tempo fui embora. Quinze minutos depois que eu cheguei em casa meu celular toca:
    Eu: alô
    Marcio: Oi meu amor. Só tô ligando pra saber se você chegou bem e pra você gravar o número do seu namorado no seu celular.
    Eu: vou gravar sim e cheguei bem demais - ainda tava emocionado por ter ouvido a palavra 'amor' - eu tava pensando e acho que a gente podia fazer alguma coisa sexta a noite. Tá afim?
    Marcio: claro! Quer ir no cinema?
    Eu: combinado então. Amanhã a gente acerta o horário e o shopping certinho tá?
    Marcio: tá bom amor. Até amanhã, beijo. Te amo.
    Eu: também te amo.
    Desliguei o telefone e fui tomar banho. A água quente caia em mim e eu tentava entender porque aquele carinha lindo tava afim de mim. Eu nunca me achei bonito. Não fui acostumado a receber elogios e por isso nunca me achei capaz de atrair ninguém.
    Acabado o banho só pensei em uma coisa: ligar para o João e contar tudo. A princípio ele ficou meio chocado as saber da sexualidade do Marcio, já que também é seu amigo, mas ficou feliz em saber do namoro.
    No outro dia (sexta) cheguei à escola como de costume e recebi o melhor abraço do mundo dele. Ele trocou de lugar e passou a sentar atrás de mim, e todo momento ele falava que me amava e coisas bonitinhas no meu ouvido. As aulas acabaram e ele disse que o irmão dele nos levaria no shopping ás 19 horas. Combinamos tudo e segui para casa pensando em como ficaria bonito para meu namorado.
    Coloquei uma calça jeas preta que nunca tinha usado, bem colada ao corpo, uma camisa vermelha gola v, arrumei meu cabelo moicano (prefiro arrepiado, mas quis mudar). 19:20 Marcio me ligou dizendo que já estava na minha rua. Fiquei no portão esperando e logo avistei o carro. O irmão dele se apresentou (Marcos) e ele era ainda mais lindo que Marcio. Fomos conversando amenidades no carro e quando chegamos ao shopping, nos despedimos do Marcos e seguimos rumo ao cinema. Entramos na sala e o filme já tinha começado. Sentamos nas últimas poltronas e, em menos de 10 minutos do filme, MArcio começou a me beijar e ficamos assim quase o filme todo.
    Ao fim do filme fomos pra praça de alimentação e enquanto aguardavamos o lanche chegar ele disse:
    Marcio: Carlos, eu já te disse várias vezes que te amo e agora eu quero te dar um presente.
    Ele tirou uma caixinha do bolso e abriu, mostrando duas alianças pratas e lindas.
    Eu: Nossa Marcio, são lindas.
    Ele colocou uma na minha mão e eu coloquei uma na mão dele. Ao pegá-la eu vi que dentro da minha tinha um M e escrito amor ao lado e a dele a mesma coisa, só que ao invés do M tinha um C.
    Como estavamos em um canto da praça de alimentação, resolvi dar um beijo e ele me correspondeu como se não tivesse ninguem ali.
    O lanche chegou, comemos e Marcos ligou dizendo que nos esperava no estacionamento. Nós demos o último beijo e fomos em direção ao carro.
    Na hora que Marcos nos viu nos disse:
    Marcos: Marcio que anel é esse? Vocês duas estão de aliança?




    Marcos: Marcio que anel é esse? Vocês dois estão de aliança?
    Marcio: não é uma aliança. É só um pacto de amizade que nós fizemos e deixa de drama e vamos embora?
    Pude perceber que Marcos não engoliu bem a história, mas o assunto morreu quando entramos no carro e começamos a comentar sobre o filme.
    Cheguei em casa e, ao tomar banho, não resisti e bati uma punheta no chuveiro pensando em como seria transar com Marcio, mas o medo ainda era maior que o tesão. No sábado, minha mãe resolveu ir à casa de uma amiga depois do almoço e não demorou muito pra eu ligar pro Marcio, chamando ele pra vir ficar comigo em casa.
    Passados 40 minutos ele chegou na minha casa e já me beijando assim que abri a porta. Decidi perguntar umas coisas que não estavam tão claras na minha cabeça:
    Eu: Marcio, você disse aquele dia que sempre foi afim de mim, mas num tinha coragem de dizer né?
    Marcio: Disse e repito se precisar.
    Eu: Mas porque você ficava pegando geral na escola?
    Marcio: Ah, num sei. Talvez porque eu queria você, mas sabia que teria que enfrentar um monte de coisas. Pra não levantar suspeitas eu fi cava com as meninas que me davam mole, mas nunca namorei como estou namorando com você.
    Decidi encerrar o assunto e ficamos namorando até as 4 da tarde, quando o celular dele tocou. Não vi quem era porque ele atendeu longe de mim, só ouvia a voz dele, mesmo ele tentando falar baixo:
    Marcio: Tá combinado mais tarde então... eu também... beijão.
    Eu: Quem era?
    Marcio: A Sabrina lá da escola. A gente vai sair hoje a noite. Vamos?
    Fiquei pensando o porque dele não ter dito nada antes, mas resolvi aceitar pra ver de fato o que estava acontecendo. Pouco tempo depois ele foi embora e eu fui me arrumar pra ir a uma festa na casa de uma colega da escola. Marcamos de nos encontrar lá. Fui de taxi, porque não era muito perto. Cheguei, cumprimentei a aniversariante e decidi procurar o Marcio pela casa, que era enorme, pra dizer que havia chegado.
    Procurei em todos os cantos e não encontrei. O único lugar que não fui foi na cozinha. Quando cheguei lá ví uma imagem que até hoje não saiu da minha cabeça: Marcio e Sabrina agarrados e se beijando com uma paixão de dar inveja.
    Senti uma tontura horrível e decidi ir para casa antes que ele me veja. Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, deixando minha mãe cheia de perguntas na sala.
    Não consegui evitar que as lágrimas escorrecem pelos meus olhos. Marcio começou a me ligar e decidi não atender. Passou a mandar mensagens do tipo "muita gente te viu na festa, menos eu"; "porque você foi embora sem ao menos me dar oi"; atende o celular amor"... e mais umas 12 do tipo. Tentei ignorar todas e dormir. Alguns minutos depois minha mãe entra no quarto dizendo que tinha um amigo meu me esperando no portão. Não coloquei maldade e desci sem nem imaginar que era. Quado cheguei ao portão estava Marcio com uma cara-de-pau perguntando:
    Marcio: Tô tentando falar com você há um tempão. Porque você foi embora sem nem falar comigo?
    Eu: Porque você é um falso, mentiroso. Eu não quero falar com você. Vai embora por favor.
    Marcio: Mas me fala o que tá acontecendo, eu te amo, lembra?
    Eu: Guarda esse eu te amo pra Sabrina e vai bancar o apaixonado com outro otário, porque você já me fez sofrer o bastante! Mentiroso.
    Fechei a porta e o deixei falando sozinho. Fui para meu quarto, esperando a noite passar e o dia chegar, tentando esquecer o que vi naquela festa!
    Acordei tarde e minha mãe chamou para almoçar. Comi pouco, mas comi. Meus vizinhos me chamaram e disseram que iriam a uma sorveteria perto de casa. Como não tava afim de ficar em casa, resolvi ir.
    Quando cheguei ví Marcio sozinho em uma mesa, chorando como criança...



    Quando cheguei ví Marcio sozinho em uma mesa, chorando como criança. Ele olhou para mim e pude ver seus olhos vermelhos. Segurei pra nao ceder e me sentei com meus vizinhos em uma mesa não tão perto dele, mas num consegui ficar sem olhar pra ele por um minuto sequer. Pedimos os sorvetes e quando olho pro lado ele veio falar comigo:
    Marcio: Carlos, me dá só um minuto pra te explicar o que aconteceu naquela festa?
    Eu: Não precisa, eu sei muito bem o que aconteceu.
    Marcio: Eu só quero conversar, por favor. Eu não tô aguentando mais. Se depois que a gente conversar você não quiser masi falar comigo tudo bem, mas eu preciso tentar.
    Não consegui sustentar meu lado durão e decidi dar uma oportunidade pra ele se explicas, mas sabia que faria de tudo pra não cair no papo dele. Seguimos pra uma praça perto da sorveteria e ele começou:
    Marcio: Carlos, eu vou dizer de uma vez o que está acontecendo. Eu sei que eu te amo, eu nunca senti isso por ninguém. Mas todo munda na escola já tava estranhando, dizendo que desde que eu comecei a andar com você eu nunca mais fiquei com menina nenhuma e meu irmão ainda não engoliu aquela história do pacto de amizade. A única coisa que eu pensei foi em beijar a Sabrina e acabar com a situação, mas nunca imaginei que você fosse ver antes que eu pudesse te explicar.
    Eu: Na verdade Marcio eu fui tolo desde o início. Só eu mesmo pra achar que um cara como você ia ficar comigo. Que atrativos eu tenho? Nenhum. Nem andar comigo você tem coragem, quem dirá namorar.
    Nesse momento retirei o anel que ele havia me dado do bolso e o devolvi.
    Eu: Acho que você nunca deveria ter me dado isso.
    Marcio: Me desculpa amor, eu te amo de verdade. Quando você me mandou embora ontem eu não me aguentei e chorei a noite toda. Eu sei que decepcionei a pessoa que eu mais amo na vida por puro preconceito. Fala que você me perdoa, por favor?
    Eu: E eu vou te perdoar hoje pra que segunda você vire a cara pra mim na escola porque seus amiguinhos ficam te zoando? Eu não preciso de mais decepção não.
    Me levantei do banco da praça e decidi voltar pra sorveteria, quando ele pegou meu braço com força:
    Marcio: Eu amo você e eu prometo nunca mais te abandonar.
    Ele simplesmente fingiu esquecer que estavamos em uma praça e me beijou. Ele enfiava a língua na minha boca e eu tentei resistir, mas não demorou muito e eu cedi ao beijo. Não sei quanto tmepo durou, mas sei que assim que recuperei a consciência eu me afastei dele, morrendo de vergonha e medo de que alguém pudesse ter me visto.
    Eu: Promete que você não vai me fazer sofrer?
    Marcio: Prometo! E agora eu quero ver essa aliança no seu dedo e se prepare porque você vai passar o domingo comigo.
    Ele me deu um selinho e voltamos para a sorveteria trocando carinhos velados. Ao chegarmos lá, tive uma surpresa desagaradável.
    Sabrina e vários alunos da nossa sala estavam lá e ela quando viu Marcio ao meu lado disse:
    Sabrina: Oi amor, o que você tava fazendo com esse viadinho?
    Meus colagas nos olharam e eu esperava de Marcio uma atitude...




    Sabrina: Oi amor, o que você tava fazendo com esse viadinho?
    Meus colegas nos olharam e eu esperava de Marcio uma atitude. Ele simplesmente olhou todos os amigos na sorveteria e disse:
    Marcio: O Carlos é muito especial pra mim, e eu nunca fui nem serei seu amor, Sabrina. Você é chata pra caramba. Eu só fiquei com você na festa porque você tava lá facinha e eu peguei.
    Sabrina ficou morrendo de vergonha e saiu correndo da sorveteria, sendo acompanhada por sua turminha. Queria muito abraçar e beijar Marcio ali mesmo, mas sabia que ali não era lugar pra isso. Ele me chamou pra ir pra casa dele, já que todos haviam saído e a gente poderia ficar a vontade. Eu aceitei, liguei pra minha mãe e avisei que ia sair com um amigo. Chegamos a casa dele e já começamos a nos beijar. Não demorou muito e eu estava de pau duro e ele também. Percebendo minha excitação, ele colocou uma mão na minha bunda e outra no meu pau. Eu me assustei pela minha iniciativa e ele disse:
    Marcio: Calma amor! Eu não vou fazer nada que você não queira.
    Eu: Eu sei, mas é que eu sou virgem. Acho que ainda não estou preparado pra transar.
    Marcio: Ainda? Nós não vamos simplesmente transar, nós vamos fazer amor. Vamos pro quarto, anda. Vamos aproveitar que não tem ninguém e vamos subir vai.
    Eu: Eu não quero hoje Marcio. Desculpa, mas assim não dá.
    Marcio: Eu esperei esses dias todos e você acha que eu devo esperar mais quanto tempo? Que saco.
    Eu: Desculpa se te desapontei. Mas eu achei que você me amava de verdade. Agora eu percebo que você só quer me fuder e pronto. Tchau.
    Sai em disparada em direção à minha casa, ainda na esperança que ele corresse atrás de mim e me pedisse desculpas e me beijasse como ele fez horas antes na praça. Mas isso simplesmente não aconteceu.
    Cheguei em casa e fingi que não havia acontecido nada, já que minha mãe estava lá e perguntava bastante sobre como foi minha tarde e tals.
    Fui pro quarto depois do devido interrogatório, pensando que no outro dia já teria que ir para a escola e encarar Marcio novamente.
    Acordei as 6 em ponto e fui me arrumar. Olhei meu celular e nenhuma ligação dele, nem uma mensagem. Cheguei à escola e assim que vi João comecei a contar tudo que havia ocorrido no dia anterior, até que ele disse:
    João: Então você e o Marcio terminaram?
    Eu: Não sei João. Eu sai de lá bastante decepcionado e ele nem sequer me ligou.
    João: Vocês vão se acertar logo logo. Ele realmente ama você.
    Fiquei com aquilo na cabeça, pensando se realmente a gente poderia dar certo junto. Entrei na sala e a aula já havia começado, mas nada do Marcio na sala.
    A aula acabou e ele não havia dado sinal de vida ainda. Não ensei em procurá-lo, pois para mim quem devia pedir desculpas era ele. Voltei pra casa e no caminho vinha vindo Marcio de bicicleta. Ele me parou e disse:
    Marcio: Eu tava te esperando passar por aqui. só quero te falar uma coisa e vai ser bem rápido.
    Eu: Pode dizer.
    Marcio: Acho que eu tava errado quando decidi namorar com você. É melhor a gente terminar.
    Ele disse isso, virou a bicicleta e simplismente se foi, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.



    Decidi ir atrás dele até que cheguei a sua casa, parei ao lado dele, que estava guardando a bicicleta na garagem, e disse:
    Eu: Realmente você errou muito em querer namorar comigo. Boa sorte pra você e me faz o favor de não voltar atrás e não me procurar de novo. Valeu.
    Saí sem sequer olhar pra trás. Por um momento consegui me manter firme e nem eu mesmo sabia de onde estava tirando força pra isso.
    Depois daquele dia, pensei muito sobre a minha vida e percebi que precisava dar um novo ânimo a ela. Fui a um salão e mudei o corte de cabelo, deixando-o espetado, comprei roupas novas, tênis novo e tentei de todas as formas esquecer Marcio. Foi muito difícil, pois além de vê-lo todos os dias na sala de aula, ainda tinha que conviver com ele por causa da maldita revistinha. Entregamos esse sofrido trabalho e depois recebemos de volta e tiramos total.
    Por volta do mês de outubro, todos na sala já estavam eufóricos pela formatura. Teríamos uma missa breve e uma grande festa organizada por nós mesmos. Mesmo que todos fossem menores de idade, a festa não podia faltar bebida.
    Até o dia da formatura, não conversei mais com Marcio, mas nos encontrávamos sempre e cruzávamos olhares. Não ouvi nenhum comentário sobre ele ter ficado com alguém do colégio. Eu também não fiquei com ninguém, pois tinha dito a mim mesmo que só ficaria com alguém que eu realmente gostasse, mas eu só conseguia gostar de Marcio.
    Chegou o dia da festa e estava disposto a me divertir muito. Cheguei ao clube onde a festa ia rolar e a maioria dos meus colegas de sala já haviam chegado, inclusive Marcio. Ainda não o descrevi, mas naquele dia ele estava mais lindo do que o normal. Ele tem 1.72, aproximadamente 70 kg, moreno claro, olhos castanhos, cabelos pretos e curtos e um corpo bem gostoso, com barriga definida e tudo mais. Ele realmente estava muito bonito naquele terno (exigência pra festa). Cruzamos olhares e logo desviei o caminho.
    Durante a festa, um cara que já havia se formado na minha escola no ano anterior, Robert, ficou me olhando durante um tempão. Eu fingia não ver, mas depois de umas bebidinhas resolvi conversar com ele:
    Eu: E aí Robert, matando as saudades dos alunos do colégio?
    Robert: Pois é, eu nunca mais vi você por aí.
    Eu: Verdade. Mas agora você tá me vendo. Aliás tá me olhando há um tempão hein. Rsrs
    Robert: Tava reparando como você ficou bem bonito nesse ano. Tá solteiro aê?
    Eu: Tô sim, mas você deve estar namorando né? Vivia cheio de menininhas ao seu redor. Também, bonito assim elas não davam mole.
    Robert: Carlos, eu sou gay. As meninas nunca me interessaram. O que me interessa agora é você.
    De repente, Robert me segurou e me deu um beijo. E que beijo. Era como se a língua dele me estuprasse a minha. Prosseguimos com o beijo e eu ia explorando o corpo dele com as minhas mãos, e que corpo. Após uns 15 minutos de beijos e carinhos em um canto mais reservado do clube, vejo Marcio ficando com uma menina praticamente ao meu lado. Não sei se por raiva ou por tesão pelo Robert, o beijei ainda mais e bebi bastante.
    No fim das contas, estava completamente bêbado. Robert, que não bebia, disse que me levaria pra casa pois estava de carro. Eu pedi que me levasse pra outro lugar, já que minha mãe nem podia sonhar que estava naquele estado. Seguimos para o apartamento dele então. Ficava no 6º andar, e me lembro perfeitamente dos beijos intensos que trocamos dentro do elevador. Chegamos ao apê e descobri que ele morava sozinho. Ele disse que tomaria um banho, pois estava bastante suado e que eu esperasse por ele na sala.
    Quando ele se foi, senti uma enorme desconfiança. O que rolaria entre nós dois? Será que ele queria mais alguma coisa de mim ou só sexo? Fiquei na dúvida até que ele voltou...




    Quando ele se foi, senti uma enorme desconfiança. O que rolaria entre nós dois? Será que ele queria mais alguma coisa de mim ou só sexo? Fiquei na dúvida até que ele voltou e acho que percebeu a minha cara de indecisão.
    Robert: Tá tudo bem? Tá certo que você tá num lugar diferente, mas essa carinha de medo tá me assustando.
    Não sei o que me deu e não disse nada e resolvi beijá-lo. Obviamente fui correspondido. Eu meio a beijos gostosos, Robert descia para meu pescoço e dava leves mordidas que me deixavam louco. Ele pegou a minha mão e a guiou para seu pau que estava duríssimo. Aceitei numa boa e enquanto beijávamos eu fazia carícias em seu pau ainda dentro da calça. Pouco tempo depois ele abriu o shorts que usava e pôs a pica pra fora. Media mais ou menos uns 18cm e era mais grossa que a minha. Acho que me assustei e me desvinculei dele num movimento rápido:
    Eu: Acho que eu devo ir embora – e fui seguindo em direção a porta.
    Robert: Ei, espera – ele segurou meu braço e continuou – se você quiser a gente para por aqui.
    Eu: Eu só acho que a gente tá indo rápido demais e eu tô meio alto.
    Robert: Desculpa, mas não quero que você vá embora. Dormi aqui comigo? Mesmo que em cômodos diferentes.
    Ele me olhou de uma forma tão bonita que não poderia dizer não. Acenei que sim com a cabeça e combinamos de dormir na cama dele que era de casal, já que não queria vê-lo dormindo no sofá por minha causa. Tomei um banho e vesti roupas que ele me emprestou. Ficaram largas, já que ele é mais alto e tem mais corpo que eu, mas serviriam apenas para dormir. Nos deitamos e o abracei. Num deu um minuto e já estávamos nos beijando loucamente. Um tesão enorme nos dominava e decidi que estava na hora de terminar com meu “medo” de sexo. Num impulso, tirei minha roupa e fiquei só de cueca. Robert entendeu o recado e foi descendo e beijando todo meu corpo até chegar no meu pau, que mede 17cm e não é tão grosso. Ele ficou beijando-o por cima da cueca até que o colocou para fora e abocanhou de uma forma maravilhosa. Nunca tinha recebido um boquete (nem feito), mas tinha certeza que ele fazia de uma forma que parecia ter prática. Rápido, ele me virou e deu beijos e lambidas na minha bunda até chegar ao meu cuzinho. Quando ele lambeu meu cuzinho soltei um gemido alto que me deu bastante vergonha. Ele percebeu a situação e me beijou. O beijo durou pouco e ele voltar a me fuder com a língua. Depois de uns 5 minutos:
    Eu: Robert, me come?
    Robert: Tem certeza que quer que sua primeira vez seja comigo?
    Eu: Absoluta.
    Ele se virou e pegou uma camisinha na gaveta. Antes que ele encapasse a rola, o deixei praticamente nu e abocanhei aquela pica gostosa. Não sei se estava fazendo bem, já que nunca havia feito, mas pelos gemidos dele acho que estava bom. Lambei todo aquele pau e tentava enfiar ao máxima na minha boca. Fiquei chupado aquela delícia por um tempo até que:
    Robert: Quero comer você. Bora?
    Ele nem esperou minha resposta e já encapou o pau que estava durasso. Ele me posicionou de quatro e foi pressionando. Doeu demais. Sabia que iria doer, mas nunca imaginei que fosse tanto. A cada centímetro que ele enfiava, ele me dava um beijo como se quisesse diminuir a minha dor. Em dado momento puder sentir seus pentelhos na minha bunda. Ficamos nos beijando por um tempo até que comecei a rebolar naquela tora que estava toda dentro de mim. Ele entendeu o recado e começou a bombar. Começou e devagar e logo foi me fudendo com força, ficando cada vez mais rápido com os meus gemidos. Depois ele me colocou de frango assado e foi alternando estocadas e beijos gostosos. Ao mesmo tempo que metia ele me punhetava. Não demorou muito e eu gozei em sua mão. Ele continuou metendo até que avisou que ia gozar e senti aquele pau latejando dentro de mim e seu urro alto fez encher a camisinha de porra.
    Ele caiu ao meu lado e me abraçou de um jeito que me passava proteção. Me deu mais alguns beijos e, como estávamos exaustos logo caímos no sono.
    Acordei por volta de meio-dia e ao abrir os olhos percebi que estava sozinho na cama. Levantei e comecei a pegar minhas roupas que estavam em cima da cômoda, até que Robert chegou...



    Acordei por volta de meio-dia e ao abrir os olhos percebi que estava sozinho na cama. Levantei e comecei a pegar minhas roupas que estavam em cima da cômoda, até que Robert chegou:
    Robert: Bom dia! Por que você tá se arrumando já? A noite foi ruim assim?
    Eu: A noite foi ótima. Só tava me arrumando porque acho que já tenho que ir embora. Você deve ter um monte de coisas pra fazer e tals.
    Robert: Se você não se incomodar queria ficar com você hoje.
    Eu: Claro, vou só ligar pra minha mãe e avisar que vou chegar mais tarde.
    Sai do quarto e liguei pra minha mãe. Por incrível que pareça ela nem perguntou muita coisa e disse que estava tudo bem. Desliguei o telefone e reparei em tudo ao meu redor. A mesa estava linda, café, leite, bolo, pão. Robert chegou e apontou para a cadeira onde me sentei. Tomamos café relembrando sobre a festa e sobre a noite da minha primeira vez. Descobri que ele estava fazendo faculdade de direito na mesma faculdade que eu passei pra fazer psicologia. Terminamos o café e voltei pro quarto pra me vestir. Ele veio e me abraçou por trás, beijando meu pescoço. Eu me virei e o beijei com muito carinho.
    Ficamos nos beijando por um tempo até que eu disse:
    Eu: E o que você pretende fazer comigo hoje?
    Robert: Por mim poderíamos ficar nos beijando o dia todo, mas acho que você não iria gostar muito – ele deu um sorriso gostoso que me fez rir – então a gente podia almoçar fora e depois assistir um filminho aqui. O que você acha?
    Eu: Por mim tá ótimo. Eu queria tomar um banho, posso?
    Robert: Você pode tudo. Vem cá.
    Ele me levou até o banheiro, onde tirei a roupa e liguei o chuveiro. Meu ânus ainda estava dolorido, mas o prazer que senti na noite anterior foi compensador. Não demorou muito e vejo Robert entrando pelado no banheiro e, posteriormente no box. Ele simplesmente entrou e me abraçou. Um abraço calmo, que me transmitiu uma paz incrível.
    Ficamos nos abraçando e ele me ensaboando até que desliguei o chuveiro, me sequei e fomos assistir tevê.
    Fomos almoçar num restaurante que tinha perto, comi pouco já que tinha tomado café a pouco tempo. Quando acabamos de almoçar conversamos sobre nossas famílias. Robert me contou que seu pai morreu há 4 anos e que sua mãe morava no interior com seus dois irmãos, que se mudaram quando ele se formou na escola onde estudava, mas como ele conseguiu bolsa na faculdade ele resolveu ficar. Contei sobre minhas vontades no futuro e ele me ouvia atentamente. Em meio ao papo ele colocou a mão por cima da minha, sobre a mesa. Não sei o que aconteceu, mas tirei a mão de baixo da dele e fiquei morrendo de vergonha. Ele pagou e voltamos pro apê dele. Assistimos ao filme em seguida e ele se sentou longe de mim.
    Conversávamos normalmente sobre tudo, menos sobre o que rolou entre a gente.
    O filme acabou e ele pediu uma pizza pra gente. Comemos e disse que era hora de ir embora. Trocamos telefones e ele se despediu de mim com um abraço meio que distante. Não aguentei e disse:
    Eu: Tá tudo bem Robert? Desde que a gente voltou você tá estranho.
    Robert: Nada não, só achei que você num tava muito a vontade quando fico próximo de você.
    Eu: Se você tá falando sobre o que aconteceu no restaurante eu só te peço desculpas. Eu só me assustei com sua atitude porque nunca me trataram com tanto carinho como você tá fazendo.
    Robert: Eu respeito você. Não se preocupe que eu não pretendo te obrigar a fazer o que você não fica a vontade. Tchau
    Ele me deu um selinho e fechou a porta. Fui pra casa pensando se eu tinha feito errado e perdido um cara fantástico como o Robert. Não me perdoaria se mais uma vez perdesse alguém que eu realmente queria.
    Cheguei em casa e quando ia abrindo a porta ouço alguém me chamando. Era Marcio correndo pra chegar ao meu lado...



    Cheguei em casa e quando ia abrindo a porta ouço alguém me chamando. Era Marcio correndo pra chegar ao meu lado. Esperei ele chegar e estive disposto a ouvi-lo:
    Marcio: Oi. Tava passando e te vi chegando. Tudo bem?
    Eu: Tô ótimo, porém cansado. Eu vou entrar e depois a gente conversa.
    Não esperei resposta e entrei. Conversei um pouco com a minha mãe sobre o dia dela e ela contou que ela precisará viajar por três dias pra visitar um tio meu no Espírito Santo que estava mal de saúde. Fiquei um pouco triste, pois teria que ficar sozinho e também teria que cozinhar e tals. Fui pro quarto e dormi como um anjo.
    Acordei tarde na segunda com meu celular tocando. Era um número desconhecido e quando cheguei perto o celular parou de tocar. Não tinha como retornar. Tomei um banho e resolvi ficar em casa o dia todo, já que meu fim de semana foi meio tumultuado. A campainha tocou e fui entender. Estava de chinelo e bermuda e ao abrir a porta vi Robert com um sorriso maravilhoso. O convidei para entrar e ele veio atrás de mim. Sentou-se no sofá e eu sentei ao seu lado sem dizer nada, já que queria saber o porque da visita:
    Robert: Eu vim te dizer uma coisa, mas num sei como começar.
    Eu: Fique a vontade.
    Robert: Então, desde que eu me descobri gay eu sai com uns caras, a maioria deles mais velhos. Me arrependo de muita coisa, como sair com homens casados, mas o tesão falava mais alto pra mim. Eu nunca escondi de ninguém meus sentimentos e não vai ser dessa vez que eu vou fingir que nada tá acontecendo. – fiquei nervoso pra caramba porque não entendia nada e só via seus olhos se encherem de lágrimas – Eu preciso te dizer que eu gosto muito de ficar do seu lado. E por mais que tenha pouco tempo que estamos longe eu já sinto sua falta. Fica comigo?
    Não sabia o que dizer. Dei um abraço nele e comecei a contar toda minha história com Marcio. Ele ouviu atentamente e apenas se enfurecia quando contava as partes que fiquei triste por atitudes dele. Mais uma vez ele se mostrou amável e me beijou.
    Ele me chamou pra ir a um parque com ele. Resolvi aceitar. Fui tomar banho e ele ficou me esperando no meu quarto e mexendo no meu pc. Sai do banho só de toalha e percebi sua cara de satisfação ao me ver naquele estado. Ele veio como um touro e me beijou com uma força enorme, caímos na cama e ele foi me beijando todo e eu percebendo sua pica dura roçando na minha. Tirei toda sua roupa e pude apreciar aquele corpo sarado que me conquistou. Desci e abocanhei seu pau ouvindo seus gemidos e sentindo sua mão empurrando minha cabeça. Lambia toda aquela vara, até que ele ficou de cabeça pra baixo, começando um 69. Chupei muito aquela pica que minha língua chegou a ficar dormente, além de sentir meu cuzinho sendo lubrificado por Robert, que alternava entre minha vara e meu cuzinho. Até que não aguentei:
    Eu: Me fode logo vai. Meu cuzinho tá pedindo pica.
    Ele não se fez de rogado, pegou uma camisinha no bolso da bermuda que tava no chão e encapou a rola posicionando pro meu cuzinho. Sentia muita dor, mas o tesão era muito maior. Ouvia seus gemidos e sentia seu pau me arrombando cada vez mais fundo. Ia me entregando cada vez mais e até rebolando naquela pica gostosa. Ele mordia minha orelha e dizia palavrões que deixavam mais louco de tesão ainda. Até que gozei e ouvi seu urro pra gozar também. Junto com o urro, Robert chegou sua boca perto do meu ouvido e disse:
    Robert: Eu te amo, fica comigo.
    Ele caiu ao meu lado e eu nem disse nada. Ficamos abraçados por um tempo e tomamos banho juntos para irmos pro parque.
    Não demorou muito e estávamos super cansados no parque. Até que, quando estamos indo embora, chega um cara de mais ou menos 35 anos e cumprimentou Robert com direito a beijinho no rosto. Fique ali parado sentindo uma raiva enorme do cara. Minha raiva só aumentou quando o cara perguntou quando eles iriam se encontrar de novo para relembrar os velhos tempos. Observei a aliança na mão do cara e sai de perto pra comprar alguma coisa pra não ter que continuar ouvindo.
    De longe, ainda prestava atenção e reparei que houve pelo menos mais três abraços durante o longo papo. Quando o cara se foi Robert olhou para os lados me procurando, até que me viu sentado comendo um salgado e de cara fechada. Sentou-se do meu lado e começou a me contar sobre o cara. Se chamava Lucas, tinha 37 anos e era casado. Foi um caso de mais ou menos uns 8 meses antes. Ele disse que ficou com ele quase um ano e aquele papo só me deixava com mais raiva.
    Fiquei de cara fechada e fomos embora.
    Ele disse que passaria no seu apê e depois me deixaria em casa. Chegando lá, ele pegou umas coisas no quarto enquanto o esperava na porta.
    Robert: Ei, entra. Você vai ficar aí na porta como um segurança?
    Eu: Eu tô meio com pressa, acho que já tá na hora de chegar em casa.
    Robert: Eu já vou com você, mas vamos nos curtir um pouquinho? Tô com saudade de te beijar.
    Eu: Não tô me sentindo muito bem. Acho melhor eu ir embora mesmo.
    Sai e desci as escadas ouvindo seus passos atrás de mim. Fui andando na frente e ele me seguindo até a minha casa sem dizer nenhuma palavra. Cheguei em casa, lhe dei um tchau e fui direto pro meu quarto.
    Não sabia o que estava acontecendo comigo. Será que estava me apaixonando de novo? E pior: será que estava me apaixonando por alguém que só queria sexo? Não sabia mais o que fazer...

8 comentários:

  1. Olá, aqui é CrisBR, autor do conto publicado aki! Fico muito lisonjeado por saber que você está curtindo o conto e, mais ainda, por saber que você criou um blog pra poder acompanha-lo melhor. Continue comentando e dizendo o que acha do conto, pois é isso que me faz continuar escrevendo e contando minha história real. Obrigado por tudo!

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  2. Ahh, n tem fim? vai ter continução? :"NÃO SABIA MAIS O QUE FAZER..." QUERO CONTINUAÇÃO E FIM!

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  3. Nossa fantástica história, continuam quero saber de toda história, entra em contato comigo e-mail alexandre.linfer@gmail.com gostaria de me aprofundar e conheco-lo mais ou até pessoalmente, entrevista-lo para uma uma curta metragem,etc..

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  4. Nossa fantástica história, continuam quero saber de toda história, entra em contato comigo e-mail alexandre.linfer@gmail.com gostaria de me aprofundar e conheco-lo mais ou até pessoalmente, entrevista-lo para uma uma curta metragem,etc..

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  5. Gostei muito da história e Queria ver uma continuação . Estou deixando meu whatsapp pra quem estiver afim de um papo legal ou até mesmo o dono do conto me informar se vai ter ou não uma continuação. Meu nome é Daniel 8799207567

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  6. Devia ter ficado com o Márcio 😥😥

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